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sexta-feira, janeiro 20, 2006
Sou dos que, mais do que apartidário, são mesmo anti-partidos. Se uma democracia pudesse existir sem partidos, lá estaria eu a defender a sua ilegalização.

Apercebo-me, no entanto, que esta antipatia pelos partidos se baseia menos na sua própria razão de ser, do que nos próprios partidários – ou seja, o que estraga os partidos são os partidários. Chateia-me a lógica clubística em que a mão na bola do oponente é sempre penalty, enquanto a do próprio é casual.

Eu, apartidário, agnóstico e arquitecto me confesso.

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