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segunda-feira, julho 19, 2004
À falta de melhor para iniciar a semana do ensino da arquitectura deixo aqui dois post reciclados com a intenção de voltar ao assunto, com especial relevo não só para a multiplicação dos curso como para a sua desmultiplicação.
Aqui quem fala sou eu:
Um estágio talvez desnecessário: "Há quase dez a Ordem dos Arquitectos [OA] assistiu à multiplicação dos cursos de arquitectura em Portugal em instituições públicas e privadas. Assistiu inclusive, à aprovação pelo Ministério da Educação, de cursos com metade das horas de projecto requeridas pela directiva comunitária. Incapaz de pressionar o governo, a OA decidiu pressionar os arquitectos recém-licenciados."
Saída fácil: "Os cursos serão melhores ou piores. No entanto, parece improvável que uma simples prova possa garantir a aptidão para o exercício da profissão de um licenciado em arquitectura de interiores.
Também me parece inverosímil que um licenciado pela Universidade do Minho seja substancialmente menos capaz que um licenciado pela Universidade do Porto.
Por outro lado, se se aceita que esta prova pode demonstrar a aptidão para o exercício da profissão, talvez se devesse aceitar que licenciados em engenharia civil a pudessem fazer.

Para a OA, a prova de admissão à ordem é uma saída fácil para evitar imiscuir-se nos feudos académicos. É uma saída fácil para evitar regular a multiplicação das licenciaturas em arquitectura ou monitorizar a sua evolução."

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