terça-feira, janeiro 24, 2006
Da vitória de Cavaco nada a dizer. Nem somando os brancos, se chegaria à segunda volta, seriam precisos os nulos. E sou dos que pensam que, devido à falta de alternativa, os brancos pertencem provavelmente mais à direita do que à esquerda.
É uma margem irrisória mas é mais que suficiente e não lhe mais nem menos legitimidade que uma vitória por 60% – dá-lhe a mesma. E dá-lhe a mesma responsabilidade que os 60% dariam – a de ser o supremo representante dos portugueses.
Uma maioria dos portugueses que se deram ao trabalho de ir votar concluíram que ele seria o ideal para o cargo, bem hajam. Continuo a discordar, em situações passadas Cavaco interpretou o mandato maioritário como carta branca para impor a sua razão.
Continuo a discordar, mas estou disposto a ser surpreendido.
É uma margem irrisória mas é mais que suficiente e não lhe mais nem menos legitimidade que uma vitória por 60% – dá-lhe a mesma. E dá-lhe a mesma responsabilidade que os 60% dariam – a de ser o supremo representante dos portugueses.
Uma maioria dos portugueses que se deram ao trabalho de ir votar concluíram que ele seria o ideal para o cargo, bem hajam. Continuo a discordar, em situações passadas Cavaco interpretou o mandato maioritário como carta branca para impor a sua razão.
Continuo a discordar, mas estou disposto a ser surpreendido.
Etiquetas: Política Nacional