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quarta-feira, agosto 22, 2007
Randomblog | Eleições na Ordem dos Arquitectos I: "(...)Concordo com o ponto dos Estatutos da OA que limita a dois mandatos (seis anos) o tempo de participação no mesmo órgão directivo da OA. (...)"
Já tenho mais dificuldade em concordar com isto. Num regime democrático parece-me desnecessário limitar o número de mandatos. Se alguém se chegou à frente e tem capacidade para e qualidade no desempenho da sua função porquê limitar o benefício que essa pessoa traz ao país ou à classe? Se não tem a capacidade e/ou a qualidade, então puderá fazer maravilhas a respeito do alheamento que nos afecta a todos.
Expondo a minha ignorância dos estatutos, surpreendeu-me que este limite dos mandatos se estende a toda(s) a(s) direcção(ões)! Parece-me uma ideia ridícula, que combinada com referido alheamento, pode provocar quebras na continuidade das (limitadas) políticas em curso. Não faz sentido excluir toda uma direcção (segundo algumas interpretações as três direcções) com anos de experiência. É um desperdício.

Qualquer dia começamos também com as incompatibilidades - os cônjuges, os filhos, os sócios e, talvez, os ex-cônjuges e os ex-sócios não poderão fazer parte da direcção. Não vá o diabo tecê-las e gerarem-se famílias totalitárias que dominem a política da ordem para toda a eternidade.

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