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domingo, agosto 26, 2007
comentário do Randomblog ao post anterior: «"Não vá o diabo tecê-las e gerarem-se famílias totalitárias que dominem a política da ordem para toda a eternidade."

Começo pela frase com que terminas para reforçar a ideia que existem sempre, num quadro de 16.000 associados, outros capazes de desempenharem igualmente bem ou melhor a sua acção.(...)»
De facto assim seria de esperar... e no entanto...
comentário do Randomblog ao post anterior:«(...)O perigo, de qualquer dirigente de qualquer organização, é afastar-se da realidade das pessoas que fazem a identidade que dirige.»
De facto assim o é... mas tal não invalida o facto que da mesma maneira que alguém é eleito, outro mais próximo da realidade também o pode ser.
De ser eleito pela terceira vez não segue que se esteja mais longe da realidade, assim como de o ser pela primeira vez não segue que se esteja mais perto dela. Arrisco até dizer que a segunda hipótese é mais provável que a primeira (especialmente se resulta da falta de comparência forçada de alguém com mais experiência)...

Mas mais além do princípio geral (que me preocupa), é a particularidade de todos os cargos em qualquer posição serem excluídos que me deixa perplexo.
É a tavola rasa cada seis anos. É um custo para qualquer organização - custo financeiro, custo de credibilidade, custo de reconhecimento. Já não basta que os interlocutores da ordem (ministros, câmaras) mudem repetidamente, do nosso lado criamos também essa instabilidade.
Não sabemos nós quanto nos custa quando o representante do nosso cliente muda? A reconstrução da relação, o repetir de discussões tidas e havidas...
... repito: um desperdício.

... acrescento: um potencial desperdício
(às vezes a mudança total não é só desejável como necessária...
...mas não por decreto)

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