terça-feira, julho 06, 2004
Confesso que não percebo nada disto mas ...
A BBC tem um dito, que mais uma vez se confirmou se bem que enviesado, “Never write off the Germans” [Nunca excluir os Alemães].
Os Ingleses aliás estão loucos por Scolari, parece que até há quem o queira a treinar a Inglaterra. Isto porque Scolari os derrotou em dois quartos de final seguidos. Elogiavam a Scolari a coragem de retirar as estrelas Fernando Couto e Rui Costa depois do primeiro jogo.
Mas se virmos bem Scolari introduziu foi três jogadores que foram campeões europeus de clubes que estranhamente tinham ficado no banco. Não é preciso grande coragem para isso.
Depois Scolari teve sorte com as substituições. Precisando de ganhar contra a Espanha, substitui o único avançado por outro avançado ao intervalo. Por sorte este marcou. Contra a Inglaterra substitui Figo por Postiga, que na Inglaterra marcou um golo em toda a temporada. Para surpresa dos ingleses marcou.
Contra a Grécia a sorte não bastou contra uma equipa que teve 4 jogadores entre os 8 que fizeram mais desarmes.
Mas a “coragem” de Scolari que mais custou à selecção foi não ter sequer convocado o guarda-redes titular campeão europeu de clubes / campeão nacional.
Ricardo, elevado prematuramente a herói depois de defender um penalty e converter outro, demonstrou o que vale no jogo contra a Grécia.
A saída com os pés na primeira parte só por sorte não resultou em golo ou grande penalidade.
O lance do golo é um desastre. Quatro jogadores saltaram naquele canto, dois gregos e dois portugueses. Ricardo corre a pôr-se em linha atrás dos quatro, enquanto o primeiro dos gregos calmamente envia a bola para o fundo da baliza, após o que Ricardo se atira para o chão. Uma coisa é certa se o primeiro dos gregos falhasse, se o defesa português falhasse, se o segundo grego falhasse, Ricardo lá estaria a receber a bola... se mais ninguém se atravessasse à frente dele.
Entretanto e apesar de tudo não fiquei desiludido. Por sistema, simpatizo sempre com os underdogs, e para mim Portugal é e será sempre o eterno underdog. Seja contra a França, seja contra Malta, Portugal tem sempre uma grande luta pela frente para ultrapassar o favoritismo (seja dos outros, seja o nosso) e penso sempre que há uma enorme possibilidade de perdermos... assim as vitórias sabem muito melhor, as derrotas menos mal.
A BBC tem um dito, que mais uma vez se confirmou se bem que enviesado, “Never write off the Germans” [Nunca excluir os Alemães].
Os Ingleses aliás estão loucos por Scolari, parece que até há quem o queira a treinar a Inglaterra. Isto porque Scolari os derrotou em dois quartos de final seguidos. Elogiavam a Scolari a coragem de retirar as estrelas Fernando Couto e Rui Costa depois do primeiro jogo.
Mas se virmos bem Scolari introduziu foi três jogadores que foram campeões europeus de clubes que estranhamente tinham ficado no banco. Não é preciso grande coragem para isso.
Depois Scolari teve sorte com as substituições. Precisando de ganhar contra a Espanha, substitui o único avançado por outro avançado ao intervalo. Por sorte este marcou. Contra a Inglaterra substitui Figo por Postiga, que na Inglaterra marcou um golo em toda a temporada. Para surpresa dos ingleses marcou.
Contra a Grécia a sorte não bastou contra uma equipa que teve 4 jogadores entre os 8 que fizeram mais desarmes.
Mas a “coragem” de Scolari que mais custou à selecção foi não ter sequer convocado o guarda-redes titular campeão europeu de clubes / campeão nacional.
Ricardo, elevado prematuramente a herói depois de defender um penalty e converter outro, demonstrou o que vale no jogo contra a Grécia.
A saída com os pés na primeira parte só por sorte não resultou em golo ou grande penalidade.
O lance do golo é um desastre. Quatro jogadores saltaram naquele canto, dois gregos e dois portugueses. Ricardo corre a pôr-se em linha atrás dos quatro, enquanto o primeiro dos gregos calmamente envia a bola para o fundo da baliza, após o que Ricardo se atira para o chão. Uma coisa é certa se o primeiro dos gregos falhasse, se o defesa português falhasse, se o segundo grego falhasse, Ricardo lá estaria a receber a bola... se mais ninguém se atravessasse à frente dele.
Entretanto e apesar de tudo não fiquei desiludido. Por sistema, simpatizo sempre com os underdogs, e para mim Portugal é e será sempre o eterno underdog. Seja contra a França, seja contra Malta, Portugal tem sempre uma grande luta pela frente para ultrapassar o favoritismo (seja dos outros, seja o nosso) e penso sempre que há uma enorme possibilidade de perdermos... assim as vitórias sabem muito melhor, as derrotas menos mal.
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