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sábado, fevereiro 12, 2005
post de Abril 2004 reescrito
Resumo:
Imagino um sistema que contasse com os abstencionistas. (...) Entre outras vantagens reduzir-se-ia o deficit.
Esta democracia não existe...mas não seria má de todo:

aqui quem fala sou eu | o voto branco:

Os abstencionistas(...) Se contassem poderiam formar governo. Eles são 37% dos potenciais votantes, contra 25% do PSD, 23.5% do PS e por aí abaixo.

Imagino um sistema que contasse com os abstencionistas. Mas que contasse mesmo, ou seja, que lhes atribuísse os assentos parlamentares correspondentes à sua percentagem. Ter durante toda uma legislatura 85 cadeiras vazias no parlamento. Ter este vazio sempre patente na assembleia, nas sessões solenes, sempre que um chefe de estado nos visite, nos grandes debates... lado a lado com os 171 lugares preenchidos. Ter esse terço do hemiciclo ali a pesar, a lembrar permanentemente aos políticos que as cadeiras não têm de ser preenchidas. Se continuam a ser incapazes de motivar os eleitores talvez na próxima legislatura haja ainda menos lugares. Entre outras vantagens reduzir-se-ia o deficit (o que quer que isso signifique).

Além de outras soluções para combater a abstenção já aqui antes subscritas, há uma que também poderia ajudar a reduzir o deficit. Votar deixa de ser um direito, é apenas um dever. Quem não cumprir paga uma multa. Se não me engano é o que se passa na Bélgica. A 50 euros a multa já dava mais de 164 milhões de euros - não estaria mal para um domingo de trabalho.
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