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sábado, fevereiro 12, 2005
reciclado de Abril 2004
Resumo:
(...) [aos] votos em branco, [como aos] votos nulos, [...]ninguém liga realmente nenhuma (...) a percentagem dos votos brancos foi maior do que a votação do primeiro partido sem representação parlamentar.
Dois posts de Abril 2004 ligeiramente revistos:

o voto em branco:

Tal como Saramago agora, nos meus primeiros tempos de eleitor joguei com a ideia do voto em branco. Também pensei que seria uma maneira viável de dar voz à minha insatisfação com os partidos que então conhecia (leia-se com representação para lamentar - parlamentar).

Apercebi-me rapidamente que [aos] votos em branco, [como aos] votos nulos, [...] ninguém liga realmente nenhuma, tal como se liga pouco à abstenção. Os votos brancos, se eram votos de protesto, não se faziam ouvir.

Não sei o que pretendia Saramago, mas provavelmente nas próximas eleições devido ao seu romance os votos em branco terão outro peso. Talvez se preste um pouco mais de atenção a esse protesto sem voz.

ainda o voto em branco:

[...] consultando o site das eleições legislativas de 2002, reparei [...] a percentagem dos votos brancos foi maior do que a votação do primeiro partido sem representação parlamentar. Os votos brancos foram 1,01% e o PCTP/MRPP só teve 0,66% (o que ainda assim são 35930 votos). Mas mesmo assim ninguém lhes liga nenhuma [nem aos brancos nem ao MRPP].

Os abstencionistas, no entanto, não contam para o resultado final. Se contassem poderiam formar governo. Eles são 37% dos potenciais votantes, contra 25% do PSD, 23.5% do PS e por aí abaixo.

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